sexta-feira, novembro 17, 2006

É difícil

Como se realmente o virtual pudesse ser a realidade, neste momento já é. Como é difícil escrever depois de nosso coronel. Ele surfa na onda virtual e num lampejo pode ou não publicar alguma coisa. E que coisa desta vez! Até esqueci do que me propus a escrever hoje.
Mas bem, como eu busco seguir alguma direção e sou o burocrata virtual de plantão, seguindo a risca meu dia na semana, a fila anda.
Acima eu devo ter atropelado algumas regras da língua escrita e realmente não consultei corretor ortográfico, até porque não estou no editor de texto do Bill Gates.
O pouco conhecimento que tenho de minha língua adquiri com leituras distintas, herdadas de meu saudoso pai (Desde O Príncipe de Maquiavel até Chico Anysio - É mentira Terta!). Após alguns anos de ensino público, procurei algumas coisas e com o passar dos anos a gente vai trocando influências com amigos e vai admirando outras coisas. Lembrando-me do prefácio e comentários de Urupês de Monteiro Lobato, uma série de contos, meio causos onde ele criou a figura do jeca tatu, entre outas coisas. Lá naquele prefácio Monteiro Lobato criticou alguns posicionamentos da ABL e a regra ortográfica colocada à época ( que sofre revisões de tempos em tempos). Ele dizia que línguas ocidentais menos rebuscadas como o inglês que não utiliza acentuações - somente 1 palavra de origem francesa - eram tão ricas quanto a nossa, cheia de acentos, simulando a língua francesa, onde um substantivo pode conter até 4 acentos.
A regra é mesmo clara e parafraseando nosso coronel, no ambiente do cyberespaço tudo é possível, até porque só estamos aqui virtualmente e passageiros de um trem que não tem trilhos e nem estações. Não que eu possa atropelar uma língua, criando uma "novilíngua" como vc, tc, naum e merdas como essas que são criadas aqui na internet. Mas eu posso errar e tenho licença poética, mesmo não sendo um poeta.

Samuel Farias

ps: foi aqui mesmo, sem ctrl c e ctrl v.

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