terça-feira, janeiro 29, 2008

terça-feira, janeiro 22, 2008

“Esta avenida é uma ilusão”


Belo texto! Caro Charles,

Exprimiu liricamente o efeito da luz do álcool, mesmo ao sabermos que "custa caro" à nossa longevidade, a intensidade que este proporciona à ínfima vidinha que levamos.
Este inferno pré-carnaval é de um sabor inigualável. Imagino aqui comigo, quantas bocas devem ter se perdido e quantas se achado, em meio à multidão dançante uniformemente tresloucada.
E me deu uma vontade de estar junto deste grupo de amigos, o qual considero com a soma de mais alguns companheiros, uma verdadeira “plêiade moderna” a la Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino, Drummond, Dalton Trevisan, etc.
No mais, é sentir um leve arrependimento por não ter ido, digo bem leve, pois o tempo furtivo que passou para mim em casa e para meus amigos lá, é o mesmo que nos trará outros caminhos futuros de oportunidades ímpares seja no céu ou no inferno, com Deus ou com o Diabo. O importante será estar junto de gente de bem, e disso eu tenho a mais absoluta certeza!

“Esta avenida é uma ilusão / Para o meu verbo desfilar / Até o carnaval sucumbir à quarta-feira / No amanhecer de pisoteadas serpentinas / Obsoletas, desprovidas de significação.
Sem samba / Sem sua cadência / Sem fantasia / Sem a precisão das curvas / Dos quadris suados embalando o corpo seu”.

Nilson Ares.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Adoniram e Elis

Caros,

Bem, antes via um vídeo dos quais se pudesse ligaria e diria " Você precisa ver este vídeo".
Muitas vezes nos idos dos meus 21 ligava para o coronel para dizer , escuta essa música aqui. É lógico que uma emoção pairava no ar e sustenta pelas nuvens que saí das beiradas dos dedos amarelos. Agora, posso ter o prazer de compatilhar este que para mim é um dos vídeos mais maravilhosos que já vi. Os comentários serão nosso enriquecimento.

Abraços e veja o vídeo em anexo.

domingo, janeiro 20, 2008

Clara Lua Crocodilo

Os metais soavam forte, logo ali na minha frente. A lua ainda tímida queria mostra sua claridade.
A viagem foi de poucas conversas, um cansaço triste, um suspiro esperançoso, de uma possível chegada tranquila.
A cidade estava as escuras, só ouviamos as vozes confusas. As crianças algumas chorando, no mais, sem nenhum pânico.
Logo se observa as tochas surgindo do nada.
A escuridão depois de um tempo, torna as pessoas visível, pelos menos nas silhuetas do rostos, e ai entra toda a imaginação.
Eu estava ali.
Meu amigo ao lado pediu dentro de um boteco sombrio uma LUIZIENSE, e recebeu a resposta que só tinha MATO ADENTRO, pois foi ela mesmo que a traquéia numa súbito golpe tragou para dentro.
Após o trago, franziu a boca, e a luz voltou. Houve aquele alívio danado, e nesse momento o Arrigo Barnabé, ele mesmo, adentra o boteco para urinar na mesma privada que boiavam latinhas de cervejas.
Homem fino o Arrigo, Hein?
Pareceu-me simpático.
Oh, São Luiz do Paraitinga, vai entender né?
abraços
Charles
Obs: Festival de Marchinhas, dia 19/01, Eu, Gordura, Irmãos Carneiros(Sérgio e Marcelo), e o temido Jorge da Capadócia.