segunda-feira, julho 21, 2008

A fé e a morte

Há algumas biografias que constam que alguns ateus no final de suas vidas ansiavam por acreditar em algo que aliviasse suas vidas. Bem, talvez isso seja um mito contato principalmente por alguns religiosos que colocam tais posições para atormentar aos fracos, mas vamos considerar as vias de fato.

Será que as pessoas que possuem fé em outra vida não acabando tendo uma vida mais tranqüila do que aqueles que não acreditam? Vejamos.

Imaginem as pessoas que acreditam piamente em outra vida a ponto de acreditar que a morte é uma simples passagem de uma vida a outra. Mesmo depois de milhões de anos, com milhares de religiões, acreditam na relação pessoal com Deus, que ele possue os ouvidos abertos para lhes ouvirem em qualquer momento, em qualquer lugar, em qualquer hora: onipresente, onisciente e os todos entes metafísicos que os teóricos religiosos falam por aí.

A fé então não é burra, ela é alimento para não enlouquecer o homem em sua velhice, pois enquanto ele está em sua juventude a morte pode vir repentinamente, por uma doença inesperada, mas não está no plano de seus pensamentos. Já na velhice ela parece querer bater a porta com freqüência e nesta hora parece que a fé é o sustentáculo para aliviar a dor do fim. Na esperança daquilo que não foi registrado em cartório.

Assim, o ateísmo é um ato de coragem, pois ele enfrenta a nulidade do ser previamente, pois sabe que a vida é uma só.

Hemerson

2 comentários:

el Samu disse...

não sei se coragem ou escudo, me parece difícil entender isso, uma vez cristão, porém confesso que me fez refletir um pouco na liquidez da vida.

Na verdade queria mesmo era ouvir quantos "ai meu Deus" gravara a caixa preta do avião de ateus antes da fatídica queda.

Inté

Anônimo disse...

Penso nisto também.Por isso , falo do ato de coragem, mas no final...........

Hemerson