Temos acompanhado a governabilidade de Lula com certa paixão a ponto de nos deixar cegos diante de fatos que se tivéssemos na oposição, seríamos contra. Vejamos o caso dos aposentados. Uma das bandeiras do governo Lula era o olhar para essa camada que depois de ter cumprido seus anos de trabalho previstos em lei ganha uma ninharia comparada à contribuição que deram durante suas vidas.
Lula em seu discurso falava em tom de trabalhador “essa mixaria que ganha esses aposentados”; agora, “não podemos ser irresponsáveis e dar o mesmo aumento aos aposentados que estamos aplicando ao salário mínimo se não teremos um rombo nas contas do estado”.
É provável que realmente possa haver um rombo se for aplicado na mesmo proporção o aumento da aposentadoria que os aposentados desejam e merecem. Com certeza quando o PT era oposição sabia desses números, mas era necessário este discurso para ganhar a eleição e usar o poder como poleiro e deitar na mesma cama que a situação.
Não é o desejo com este discurso alimentar o fato que o governo anterior era melhor. A oposição forte é melhor. Acredito que a direita na oposição hoje faz o mesmo papel que o PT quando berra para dar aumento aos aposentados, mesmo que seja vislumbrando voltar ao poder, pois oposição, ao menos neste país, não governa para o povo e sim para ela mesma.
O caso dos aposentados é um exemplo, entretanto, poderíamos somar o caso do sucateamento do estado, do empréstimo financeiro ao FMI, do financiamento do BNDS à rede Globo de televisão, a maracutaia no congresso para salvar José Sarney.
Desta forma, talvez o Marinello tenha razão quando diz que o governo do PSDB tenha mais coerência entre discurso e aplicação, ao contrário do PT, que alimentou o sonho de milhares de pessoas que depositaram confiança neste partido como símbolo de justiça social.
Como o poder é doce. Para renegá-lo é preciso de dignidade que é para poucos e precisa de princípios éticos enraizados, caso contrário, a tendência é mamar na teta ou por amor ou sem vergonhice mesmo.
Vivemos na verdade numa plutocracia, onde quem entra acaba se submetendo a atender a manutenção do status quo sem aos menos se dar conta. O poder vai mudando a forma, as cores, mais continua favorecendo uma parcela irrisória da sociedade.
O desejo da população em geral sempre foi à mesma desde que o mundo é mundo: trabalho, lar, saúde, lazer, educação; coisas essas que todo ser alimenta para si e quando algum tem não percebem como coisa importante.
A pseudo-intelectualidade esquerda brasileira gosta de pobre para ser foco de discussão em suas conversas,no entanto,em sua maioria querem a teta estatal para engordar sua própria barriga com bom leite que dele jorra.
Piquitito
É provável que realmente possa haver um rombo se for aplicado na mesmo proporção o aumento da aposentadoria que os aposentados desejam e merecem. Com certeza quando o PT era oposição sabia desses números, mas era necessário este discurso para ganhar a eleição e usar o poder como poleiro e deitar na mesma cama que a situação.
Não é o desejo com este discurso alimentar o fato que o governo anterior era melhor. A oposição forte é melhor. Acredito que a direita na oposição hoje faz o mesmo papel que o PT quando berra para dar aumento aos aposentados, mesmo que seja vislumbrando voltar ao poder, pois oposição, ao menos neste país, não governa para o povo e sim para ela mesma.
O caso dos aposentados é um exemplo, entretanto, poderíamos somar o caso do sucateamento do estado, do empréstimo financeiro ao FMI, do financiamento do BNDS à rede Globo de televisão, a maracutaia no congresso para salvar José Sarney.
Desta forma, talvez o Marinello tenha razão quando diz que o governo do PSDB tenha mais coerência entre discurso e aplicação, ao contrário do PT, que alimentou o sonho de milhares de pessoas que depositaram confiança neste partido como símbolo de justiça social.
Como o poder é doce. Para renegá-lo é preciso de dignidade que é para poucos e precisa de princípios éticos enraizados, caso contrário, a tendência é mamar na teta ou por amor ou sem vergonhice mesmo.
Vivemos na verdade numa plutocracia, onde quem entra acaba se submetendo a atender a manutenção do status quo sem aos menos se dar conta. O poder vai mudando a forma, as cores, mais continua favorecendo uma parcela irrisória da sociedade.
O desejo da população em geral sempre foi à mesma desde que o mundo é mundo: trabalho, lar, saúde, lazer, educação; coisas essas que todo ser alimenta para si e quando algum tem não percebem como coisa importante.
A pseudo-intelectualidade esquerda brasileira gosta de pobre para ser foco de discussão em suas conversas,no entanto,em sua maioria querem a teta estatal para engordar sua própria barriga com bom leite que dele jorra.
Piquitito
14 comentários:
Lembro até hoje uma matéria, em que "pegaram" o Lula fumando um Legítimo Cubano em Nova York.
Ele foi curto é grosso: " Não é o rico que tem que se rebaixar ao pobre, é o pobre que tem que subir ao rico".
É mermão,pobreza só na TV.
E os Discursos em todos os lugares.
Boa Piqui!
Abraços
Prata
Bom... Eu não me encaixo nesse clube de atônitos. Sempre fui um porco direitista (by Mainardi) e sempre achei horrendo o pensamento da esquerda.
Em relação a Lula, o próprio é decifrador de si: "quando se é oposição se faz muita bravata" disse ele a Obama sobre suas declarações quando não era governo.
E a aprovação subindo...
Se Nietzsche fosse brasileiro, com certeza, seu termo depreciativo não seria "alemão".
S. Maia
Maia apesar das críticas ao atual governador , longe de mim a volta do PSDB.Acredito que seja necessário pensar numa terceira via intermediária entre socialismo e capitalismo, sei lá, qualquer coisa parecida.Mais isto dá uma boa discussão.
Piquitito
Pik, o bonde da terceira via já passou. Se for pra ser utópico pensemos então em como canalizar a grana do capitalismo para as mazelas da sociedade.
Abraço.
S. Maia
Mas peraí, socialismo não, nem capitalismo!! O que não deu certo, não deu, não exuiste meio termo!
O Lula é bom sim com quem votou nele, a classe D, E, F e sei lá mais qual, bolsa família, bolsa gás...pra mim não rolou a Victor Hugo que eu tanto queria, mas, fazer o que?
Já sou contra a religião e ela regi minha vida, agora estou contra governo. E viva Saramago que nem na sua "Ensaio sobre a Lucidez" adivinhou que a esquerda ia tão longe e se vender por tão pouco...
To fechado com o capitalismo e não abro.
Já disse aqui: sou a favor do estado mínimo, que dê, com qualidade, segurança, educação e saúde.
Só!
S. Maia
Não é desconsideravél sua política enraizada num necessário fisiologismo, vai que derepente o País pega no tranco! Agora, longe de mim fazer coro com milhões de brasileiros ufanando sob a regência de Lula que joga as migalhas para povo deixando claro que como oposição ou situação carrega consigo aquela rançosa cordialidade Buarquiana. É correto a tua reflexão Pik, aliás, a direita a muito tempo não nos deixa mentir, o discurso da esquerda é pura pretensão de existir nos fracos e oprimidos desse País. Na verdade o que eles querem é se acomodarem nas grandes estruturas burocráticas do Estado.
Fabiano Baldi
Maria, entre o atéismo de Saramago e o Cristianismo de Frei Betto, fico com o Segundo. Penso no socialismo de uma maneira mais ampla e cristã como a teologia da libertação que alguns julgam morta.
Adoro Saramago, fiz meu TG em cima de sua obra, mais sua defesa do atéismo é ralé e de argumentação pobre.
O fato dele ser um ótimo escritor, não o faz um doutor em tudo que mete o bedelho.
Maia,
quando falei em terceira via, não falo da teoria descrita por alguns sociólogos, mas de uma utópia de pensar no possível,se não me parece cair no niilismo e isto creio ser perigoso.
O povo em geral quer saúde, emprego, educação, segurança; mas o sistema de estado mínimo que vc tanto venera não pode proporcionar isto, assim como o socialismo praticado em todos países que aconteceram.
Um abraço,
Piquitito.
Maria,
em que classe vc está? Estamos num país de castas?
Classe? Eu? Já passei por isso, agora transcendi!!!
Maria, Maria, você é cáustica.
Brincou com luta de classes, ironizou o governo de esquerda e, de quebra, zombou do consumismo com sua Victor Hugo.
Rachei o bico.
S. Maia
Aí, Pik, se num futuro próximo os jogos avançarem a ponto de podermos simular nossas vidas em outras realidades, meu primeiro tour será na sociedade niilista. No melhor estilo Neuromancer (!!!).
Abraço.
S. Maia
Neuromancer é bom!!
Fritei, Alê!
Postar um comentário