sexta-feira, julho 13, 2007

Há exatamente uma semana estava eu conversando com o Frei Farias, no Revelando São Paulo. E naturalmente veio a baila o mote já utilizado por ele na sua ultima postagem deste blog, o seu poema sobre o vale, que era a questão regional.
Comentamos que esa questão também foi um mote num debate na FLIP em Paraty. Porém existe algumas informações que deveria chamar a atenção de mais pessoas realmente preocupadas não só com a cultura mas também com todo o espaço regional a começar por sua constituição física.
Contrariamente o que deva pensar o senso comum a respeito do que se convecionou chamar de globalização, o espaço regional tende a se afirmar frente a pasteurização do capital global.
A formação do espaço regional é um fenômeno material, histórico e organizado numa conjuntura dialética, como bem teorizou o grande Milton Santos.
A referência que se faz em questão, se dá pelo fato de considerar que, para o homem obter seu sustento, interfere na natureza e a transforma através de seu trabalho, Este trabalho é uma realidade social e histórica, pois ele recria o meio e a sua cultura através da evolução de sua técnica. Todavia, sendo o espaço uma entidade que sofre influência da conjuntura social e histórica e econômica e relacionando o âmbito regional e global, convém afirmar que para cada formação histórica e econômica existe uma formação espacial distinta que a corresponde.
E levendo-se em conta essa premissa, colocamos o espaço regional com suas particularidades naturais e culturais como um vetor de igual intensidade mas de sentido contrario ao vetor da globalização.
Tomamos como exemplo, a inssureição de minorias etnicas, culturais, sexuais, políticas e regionais no mundo inteiro. Indios colombianos, bolivianos, equatorianos, minorias etnicas européias principalmente do leste. A valorização do que se convencionou chamar de World Music, sons da ìndia, Africa, America do Sul.
Na ultima década viu também a valorização do conhecimento tradicional, dito vulgar não acadêmico de populações tradicionais e no mais das vezes de organização tribal, como acontece com os indios da sulamericanos. Conhecimentos que têm uma marcação regional bastante profunda.
A Eco 92 foi prova disso, Com o tratado de Biodiversidade, que os EUA, também não assnaram. Com esse tratado obriga-se qualquer industria, instituto de pesquisas internacional pagar uma taxa de bio prospeção para qualquer estudo de princípio ativo na região, no caso do Brasil amazônica. E se essa região estiver dentro de alguma comunidade tradicioanal ou indigina essa industria de pesquisa terá que pagar Royalties para a comunidade que detem a informação básica necessária para se chegar a sintetização de tal princípio ativo.
Isso sim é uma prova de como o regional sua cultura e conhecimento, tem um peso global e chega até incomodar grandes potencias.
Sobretudo, quando se trata de tipos de conhecimento, que o racionalismo e cientificismos organizado emsua metodologia menosprezou e criticou durante toda histótia da ciencia.
No ano passado tive a oportunidade de fazer um curso no INPE em cachoeira paulista, e na área em estive o principal trabalho era adaptar um super computador comprado do Japão, eles tentava criar um modelo numerico que correspondesse aos paâmetros físicos e ambientais do Brasil, como vegetação, pressaõ atmosférica e relevo, na realidade eles queriam trpicalizar o sistema do computador
Pra se ver que o regional precisa até de modelos numéricos próprios.

Um comentário:

Anônimo disse...

É meu amigo,

a razão pelo qual o homem se faz é essa quando modifica o meio e como síntese se modifica.
Marx está mais "vivo" do que nunca.