sábado, agosto 18, 2007

Meu sangue, meu samba!


Ah,
Meu sangue
Ah,
Meu samba!

Ambos correm nas veias
Embalando versos,
Desenhando canções
Que o violão faz falar...

Ah,
Meu sangue
Ah,
Meu samba!

Quanta alegria
Vem à tona,
Quanto saudosismo
Na mesa deste bar.

Sei que os tempos
São outros...
Quanta saudade de Cartola
De Noel, de Pixinguinha.

Ah...
Chama mais uma
Uma cachaça
Uma canção
Não pára não...

Deixar chegar cavaco, pandeiro
Quem sabe o "sete cordas",
Que hoje eu vou chorar
Meu sangue, meu samba.

Vou ficar de bamba,
Celebrar a tradição.

Nilson Ares, 18/08/2007.

3 comentários:

André Luiz Rozaboni disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Anônimo disse...

COLUNA CLANDESTINA DO FREI.

HOJE HOMENAGEM A ESSE POETA QUE SE FOI A 20 ANOS,PÓREM SEM SER LEMBRADO(ATÉ AGORA) NESSE ESPAÇO CULTURAL.


Carlos Drummond de Andrade

" Se há um deus que regula o futebol, esse deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um de seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho"

Mané e o Sonho(1983).

FREI

REPITO:AOS FÃS DO "DELETAR",O Ctrl-C esta no jeito ,Ok...abraços.

André Luiz Rozaboni disse...

uma vez a gente acerta né.finalmente sarsa,eu ja estava pra tomar um dramin a cada vez que lia uma poesia sua..pra essa basta um pouco de agua de soneca.Boa noite.ah...bom texto.
Frei Calvão