quarta-feira, outubro 10, 2007

O vizinho guarda o cavalo em casa


objetos de cera


“em uma época que a tecnociência manipula o extremamente pequeno e gera o enormemente complexo, a matéria não aparece mais à escala das nossas percepções como uma série de materiais dados, mas como um continuum de possibilidades” Ezio Manzini

a imagem é a condensação de significados através da manipulação da matéria

o registro/mídia significa, forma é conteúdo.




9 comentários:

Anônimo disse...

O transe imagético dos significados também pode estar no intangivel,na latência de uma realidade que não se atualiza no mundo ordinário.
Digo isso porque a escala de nossa percepção deva ser realmente outra em nossa atualidade tecnocientifica e informacional. Uma escala que não possa mais ser plotada num eixo espaço-temporal bidimensional determinado. Aí vem o continuum de possibilidades.
Como diria Frederic Jameson:
"A modernidade foi marcada por imagens de máquinas, a pósmodernidade é marcada por máquinas de imagens"
Eu já fiz uma denuncia ao centro de Zoonóses e els já libertaram o Pégasus e o vizinho...
Coronel

Marcio disse...

libertaram o vizinho do Pégasus?

Anônimo disse...

ISSO É UMA CABEÇA DE CACETE DECEPADA E COLOCADA SOB UM CALICE DE VINHO?

Anônimo disse...

É isto meu caro ou cara , o resto ficou na sua bunda.E pelo jeito você amou.

Anônimo disse...

uiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Anônimo disse...

OLHA GENTE ,PODE SER UMA CABEÇA DE CACETE DECEPADO E MERGULHADO EM UMA TAÇA DE COLEGIAL TAMBÉM,AQUELE SUNDAE MAIS BARATO DOS ANOS 80.

ps:o resto não esta enfiado em mim.

Marcio disse...

É, as máquinas de imagens nos colocaram frente a uma questão imperiosa: o tempo, de parar, olhar, de voltar, olhar de novo... para que se possa ler a imagem.


A cera, quimicamente, é parecida com a gordura, a manteiga... não tem uma temperatura de fusão definida, mas um intervalo de temperatura que se funde. Isso quer dizer que ela se funde lentamente, por partes, à meddida que vai recebendo calor, vai amolecendo, tornando-se cada vez mais líquida. Isso determina um tempo de trabalho peculiar, alquímico, pois tenho que me sujeitar às características da mate´ria. mesmo este tempo não sendo tão evidente no resultado final, é uma característica que acompanha a matéria, e passa a ser uma metáfora do tempo necessário para se relacionarmos com algo que acabamos de conhecer.

Anônimo disse...

Realmente nessa foto,o penis anatomico e volumoso só por visão é decepado com uma lamina 15,ao cair caprichosamente seu escultor ,para nao perder a arte,lhe coloca sobre seu colegial,aquele sundae menorzinho dos anos 80,e ele recebendo o calor e se derretendo forma essa escultura visada acima sendo o azul de creme holandes e o vermelho de groselha.

Chassi de Orca.

Marcio disse...

mas que fixação com pinto! se quer mesmo saber que objeto é esse, é a forma de um lampião Aladin, aqueles antigos de querosene, que era do meu avô. claro que se você vê apenas um pinto decepado (pela insistência deve ser patológico, com certeza) fique a vontade, acho que é função de qualquer objeto que se pretende artístico compreender as razões íntimas que movem as interpretações do espectador.