segunda-feira, abril 20, 2009

Unicidade e outros bichos




Olá meu nome é Ontologia do tempo e espaço, vulgo tecnomorfologia.
Nasci há tempos, mas só fui registrado na dec.de 90 do séc. XX.
Vivo em vários lugares, sou ubíquo.
Atualmente estou mais sedentário, mesmo assim às vezes percorro 1200 milissegundos por minuto, através das infovias da vida.
Minha infância foi muito diferente dos meus amigos, não joguei bolinha, nem soltei pipa, em compensação, criei e crio muitos ambientes para jogos.
O que vejo é que sem mim, hoje a sociedade mal se reconhece.
Sou bem informado, e informo milhares de pessoas, pois comigo as pessoas assumem seu lado mais sincero, perverso, ou fantasioso.
Faço parte de Ong’s, associações filantrópicas, corporações de ajuda a mutilados de guerras e até ajudo na exploração sexual de crianças indefesas.
Vendo rim, rádio, tratamento dentário, AZT, Franco Ruandês, casa na praia, música barroca, vagina de silicone, entradas no céu, bala de leite Kids, foto no carneirinho colorido, Tora, chinelo, carro usado, cotas de investimento imobiliário, armas da forças armadas Russa (pós-guerra fria), diapasão para piano, bala de gengibre, e afins.
Além disso, previno terremotos, enchentes, secas e pandemias.
Sofro sempre ameaças e auditorias, e sempre estou fazendo ameaças e auditorias.
Sou muito inteligente tenho quantos GB você inserir, chamados de memória, embora memória não seja inteligência, tenho uma capacidade enorme de armazenamento de informações.
Estão trabalhando com meu lado emocional.
Andam dizendo que vou até chorar.
Eu só quero saber por quem.

Abraços


5 comentários:

Alê Marques disse...

De fato a hipertelia é uma espacialização exagerada do objeto tecnico, o que acarreta uma abundacia de espaços na latencia da realidade, inauguranbdo a união ontologica e epistemológica entre espaço e tempo, que é promovida materialmnte pela tecnica.
Mas sendo a tecnica portadora de significado humano, ela promove vertigem não só pela sua natureza fisica e material, que conota a sensação de velocidade e abundancia de espaços, mas também por seu imaginário e dimensão simbólica, que com a hipertelia se torna praticamente quântica.

Alê Marques disse...

De fato a hipertelia é uma espacialização exagerada do objeto tecnico, o que acarreta uma abundacia de espaços na latencia da realidade, inauguranbdo a união ontologica e epistemológica entre espaço e tempo, que é promovida materialmnte pela tecnica.
Mas sendo a tecnica portadora de significado humano, ela promove vertigem não só pela sua natureza fisica e material, que conota a sensação de velocidade e abundancia de espaços, mas também por seu imaginário e dimensão simbólica, que com a hipertelia se torna praticamente quântica.

Anônimo disse...

Coronel, é tudo isso ai!

Você já leu sobre a Rugosidade no objeto da música?

é maluco!

abraços

Prata

Nilson Ares disse...

É... o papo aqui anda bem cabeção mesmo, ou sou eu que ainda não fiz as últimas atualizações.
Essa tal de "Ontologia" deixa o Hal do "2001..." mais arcaico que o próprio monolito negro adorado pelos macacos do mesmo filme.
Me dá um pouco de "labirintite" imaginar isso tudo.

Valeu!

Alê Marques disse...

Essa do Hal é legal!
Rugosidade no objeto da musica ainda não ainda não vi não! Mas imagino, as marcas deixadas nela pelos objetos tecnicos que lhe dão suporte. Sua reprodutibiliddade tecnicaa tornou sua rugosidade mais marcante do que seu valor estético,pelo menos assim imagino!
Mande-nos mais.