quarta-feira, junho 09, 2010

Quem é o inimigo, quem é você?


Equívocos, equívocos, equívocos! De equívocos são feitos nossos grandes males.
Há certo tempo atrás, havia sido postado um texto que tratava de certa maneira da ideia de Estado-Nação, sua ainda necessária existência e do seu revigoramento, diante do novo tempo que se apresenta. Na época, o referido texto, não pedia uma discussão aprofundada sobre o(s) método(s) de ação desses mesmos Estados-Nacionais, não havia uma análise acerca desta temática.
Diante desta necessidade, este "opúsculo", tenta modestamente pensar a prática política do Estado-Nação, que diga-se de passagem, nunca deixou de existir, mas que por artimanhas, escondia-se atrás da névoa, inebriante, denominada mercado.
Faz algum tempo, o governo do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad vem sendo alvo da força e pressão da chamada "comunidade" internacional, contrários a política deste país de enriquecimento de urânio, alegando fins beligerantes do país dos aiatolás, o que parecia até certo ponto, preocupação justa e acertada. Mas diante do fracasso dos esforços diplomáticos, não por causa dos iranianos, que isso fique claro, mas sim do eixo do mal, ocidental, a questão muda de figura, revelando a face autoritária dos Estados-Nacionais, envolvidos no debate. Nesse sentido a votação aberta pelo Conselho de Segurança do ONU, que tem como objetivo sanções contra, agora não só ao governo iraniano, mas contra o povo "persa", torna clara a necessidade de se pensar novas horizontalidades e novas verticalidades, no que diz respeito às decisões tomadas, a propalada Demo/Cracia que todo o mundo ocidental está submetido. Democracia esta, ridícula, sequestrada, de poucos, para poucos e contra muitos.
Os eventos dos três ou dois últimos anos, revelam a necessidade de se pensar o novo contexto geopolítico em que a população mundial está inserida. As nova relações e ações do governo russo, por exemplo, tanto no leste europeu, quanto no mundo, sua didatura parlamentar, as ações da China pós-maoísta, que tem em tubo de ensaio, um novo capitalismo, cujo êxito, baseia-se na amálgama da política de mercado, do autoritarismo político e na "escravidão" proletarizada, à inglesa ( no auge da 1° revolução industrial). Estes são apenas alguns aspectos da nova "des-ordem" mundial.
Diante do que foi exposto, com brevidade, cabe a todos que estão atentos, denunciar, seja de que maneira for, apontar, a face do mal contida no(s) Estados-Nacionais, no século XXI. Isso em virtude de considerar que desses equívocos, exposição da força e da truculência política, da ação dos podres poderes, nascerem os grandes males para a humanidade.
Como havia dito, parafraseado, no texto anteriormente postado e esquecido, o século XXI, é e será um século com bestas há muito conhecidas.

5 comentários:

Anônimo disse...

Interessante. Vamos vemos como vai se desenrolar essa história. Já estão falando por lá, em conflito, o Sonho da indústria da guerra.

Anônimo disse...

Quanta hipocrisia!

Coitadinhos dos "persas" (não entendi as aspas), alimentam o terrorismo dentro dos países dos quais não gosta, esmaga a liberdade de expressão contrária - você não escreveria lá, caro Gregório - nega o holocausto e o Estado de Israel, inclusive pregando abertamente que os judeus sejam exterminados.
Aí o Grande Analfabeto marcha com sua retórica bucéfala (que aqui dá resultados!) para o grande nó da política internacional e resolve tudo num passe de mágica: o Irã concorda em trocar combustível pouco enriquecido por combustível superenriquecido, mas isso ele fará paralelamente ao seu próprio enriquecimento de urânio a niveis capazes de lhe dar a bomba, não é uma graça?

- Pô, mas esse SM não era neonazista? Não entendi nada... ele está do lado dos judeus nesse caso.

É preciso um tanto de coragem para não ter medo da ideologia de rédeas.

SM

gregório v disse...

Caro amigo, mas me responda uma coisa. Quem tem o maior arsenal atômico do mundo? O Irã? E qnto aos judeus, nunca fui e nunca serei antisemita. Mas tá na hora deles enfiarem essa máscara de coitadinhos,em lugar propício, de que o holocausto isso, e aquilo, e agirem feito homens. E dessa meneira assumirem as barbaridades que o belo likud, acho q assim q se escreve, dane-se caso esteja errado, patrocina, com o consentimento popular. A questão iraniana, sua atuação interna e externa não vem muito ao caso no momento. Numa outra oportunidade, prometo-lhe, a gente discute o assunto de forma franca e aberta. Abraços.

gregório v disse...

Quanto a aspas, é que hje são iranianos somente. Persa só na história, de quem descendem.

Alê Marques disse...

Diz aí Anselmo, quando vamos torma uns goles?
A respeito do texto, há sempre um aiatolá pra atolar, como já dizia Elis.
É SM o Irã é tudo isso aí mesmo, só que um pouco mais.
Acretito píamente que não somos antisemitas! E nem foi o caso Gregório V neste texto.
Eu também sou critico do Estado teocrático dos aiatolas e dos clérigos iranianos que inventam verdades estapafurdias como as que vc mencionou acima. Sou critico da teocracia iraniana assim como também sou crítico do imperialismo militar israelense.
Se o quesito for desrespeitar resoluções da ONU Israel ganha de longe.
Não só por que já tem 200 ogivas nucleares. mas desde sua fundação em 1948 Israel assumiu o controle geopolítico que outra era exercido pela Inglaterra no oriente médio.
É legitimo o movimento Sionista, porem a criação do Estado de Israel se deu sob o contorno das potencias imperilista da época.
Se Israel respeitasse as delimitações de seu Estado feitas pela ONU em 48 não haveria maiores problemas. Mas o fato é que os assentamentos de colonias judaicas na Palestina está em fraca expanção.
Desde guerra do Seis dias em Israel com sua máquina de guerra em seis dias ocupou a Cisjordânia, o Líbano, Síria, peninsúla do Sinai ele não pára com sua política imperialista e expansionista.
Há uns três anos, para para conter alguns ataques do Hesbolá o Estado de Israel acabou com o Líbano! Utilizando seus satélites militares, seus formidáveis F16 com seus mísseis teleguidos que tẽm precisão de meio metro, arrasou com o sul do libano inteiro. Pode utlizar F16 e acabar com a metade de um país? pra que então desenvolver tecnologia de meio metro pro míssil sendo que vc vai acacbar com tudo mesmo? ataca cirúrgico a alvos militares esses judeus nunca ouviram falar.
O Estado de Israel não precisa que o defendemos, ele sabe muito bem fazer isso. Bonzinho nem Irã e nem Isarael.