sexta-feira, julho 01, 2011

A arte de subverter da arte

“A arte não existe: o que há é o intervalo entre o objeto e sua alma.” Ouvi isso não sei onde, tampouco da boca de quem; mas é foda. Mora aí o fato de eu tentar explicar a subversão de valores praticada por um músico que conheci a pouco e ninguém entender: Criolo.

Nascido em São Paulo, no Grajaú – ou Grajauex como ele mesmo diz -, Criolo apodera-se de um ícone infantil de uma geração e o transporta à realidade de sua vida e arredores.

Pode ser que não te acerte como a mim, mas te ofereço a prova:

www.youtube.com/watch?v=OdaDCDfXgTo

Recomendo o disco, com download liberado pelo próprio: www.criolo.art.br .

5 comentários:

Anônimo disse...

Vai de mal à pior a musica brasileira. Subversão é meu ovo.

Anônimo disse...

"Vai de mal à pior a musica brasileira" Decorrente da nossa literatura, a qual é legitimadora dos reflexos patentes em todas as estâncias da sociedade. Compara a literatura da déc de 50 no Brasil com a de hoje, realmente, subversão é o escroto...

Alê Marques disse...

Que issso??? Como assim?
Gostei muito desse Criolo aí! Muito bom, tem uns caras da pesada na produção desse novo trabalho dele.Não existe amor em SP é muito bom.
A principio também não sou muito afeito aos manos, mas ess trabalho está de arrebentar!

Anônimo disse...

O criolo é bom, música e letra...o comentário acima comparando a literatura da época com a de hoje, etc.., não é pontual...

Anônimo disse...

às vezes é arte; às vezes não. Era exatamente sobre isso o que falava o texto: o intervalo da frase inicial. Ele existe para uns e não para outros.

Yezbeck