terça-feira, março 27, 2007

Anjo da guarda

De soslaio, um anjo
A todo instante te vigia
Parece temer te perder de vista.

Sabe o quanto de desejo
Você suscita
Nos olhares que rodeiam
A tua beleza explícita.

Que quando passa,
Há brilho
No brilho que passa nos lábios.

Que o tempo quase se petrifica
Para aqueles que contemplam
Um gesto tão ingênuo.

Causando insônia
Ou os sonhos mais lascivos
Aos que assistiram
Absortos, perplexos...
Tamanha luz escapulir,
De um despercebido passeio seu.

Nilson Ares / CONTROL C press

Foto: Alex Matter - Nova York, 27/03/2007

Um comentário:

Marcio disse...

quantas vezes já perdi o rumo ao me deparar com uma cena assim ( tô falando do poema)