A noite passando através das faixas iluminadas da estrada me lembravam, que apesar de exausto não poderia dormir ainda, estava próximo...
Muitos diálogos depois, quase sempre na direção correta o lugar havia despontado atrás de um muro frio e sem muita cor. Aliás, a penumbra da noite fazia com que a alacridade ficasse escondida.
Deparamo-nos logo com um animal exterior a essa vida conhecida, muitos metros de altura, começava a fantasiar e a viver meu mundo de faz de conta.
E a cada relance o novo, a possibilidade de ser algo que não me lembrava mais, que há tempos não havia pensado existir, enfim, um solapar de idéias adormecidas acontecendo a cada segundo e segundo depois.
A companhia não poderia ser melhor, pois duvido exista algo tão perfeito quanto aquele verde fresca a flores de nome amores. O andar perde o ritmo e me vejo embalado pelo devaneio momentaneamente sóbrio, tudo é fantástico, irreal.
Num lance de vista o oriente e seus sabores, que sempre me conquistavam enquanto ainda habitava o mundo comum, mas agora, na imaterialidade do sentir os sabores muitos mais pueris se misturavam com sensações de mundo jamais percebidas, um sensoriamento jamais registrado, uma infinidade de sensibilidades motoras e muito chão quando se quer voar.
Começo lento, sem o que pensar, com a mente vazia dos fardos comuns, das mazelas d’alma. Sigo silencioso, sigo a espreita, que surpresas me serão apresentadas assim, aqui ou ali?
Um movimento parece ocorrer a poucos metros de onde plainava a dois e aterrizo livre e calmo para a conferência do momento.
Toda aquela música, entorpecente, viva de espírito, combinando minha atmosfera fria e luminosa com vibrações harmônicas multicoloridas resultaram na experiência pública mais avassaladora que já tive.
Os beijos, os cabelos úmidos, a deusa minha e a única vontade de ser fantasia, de ser irreal, de ser príncipe palhaço de meu próprio reino. E quando nessa hora chamei por meu Pai para que me concedesse a graça de me tornar tudo o queria ser aquela noite, entoei a voz transpassando a lona circense que me cobria do relendo:
– Pai, me ensina a ser príncipe do meu próprio reino, Pai, me ensina ser palhaço?!
– Isso não se ensina seu bosta!
E na mais estranha sensação pensava eu que de volta ao mundo real estaria, sem saber que acabara de ascender de mãos dadas ao sétimo céu.
Muitos diálogos depois, quase sempre na direção correta o lugar havia despontado atrás de um muro frio e sem muita cor. Aliás, a penumbra da noite fazia com que a alacridade ficasse escondida.
Deparamo-nos logo com um animal exterior a essa vida conhecida, muitos metros de altura, começava a fantasiar e a viver meu mundo de faz de conta.
E a cada relance o novo, a possibilidade de ser algo que não me lembrava mais, que há tempos não havia pensado existir, enfim, um solapar de idéias adormecidas acontecendo a cada segundo e segundo depois.
A companhia não poderia ser melhor, pois duvido exista algo tão perfeito quanto aquele verde fresca a flores de nome amores. O andar perde o ritmo e me vejo embalado pelo devaneio momentaneamente sóbrio, tudo é fantástico, irreal.
Num lance de vista o oriente e seus sabores, que sempre me conquistavam enquanto ainda habitava o mundo comum, mas agora, na imaterialidade do sentir os sabores muitos mais pueris se misturavam com sensações de mundo jamais percebidas, um sensoriamento jamais registrado, uma infinidade de sensibilidades motoras e muito chão quando se quer voar.
Começo lento, sem o que pensar, com a mente vazia dos fardos comuns, das mazelas d’alma. Sigo silencioso, sigo a espreita, que surpresas me serão apresentadas assim, aqui ou ali?
Um movimento parece ocorrer a poucos metros de onde plainava a dois e aterrizo livre e calmo para a conferência do momento.
Toda aquela música, entorpecente, viva de espírito, combinando minha atmosfera fria e luminosa com vibrações harmônicas multicoloridas resultaram na experiência pública mais avassaladora que já tive.
Os beijos, os cabelos úmidos, a deusa minha e a única vontade de ser fantasia, de ser irreal, de ser príncipe palhaço de meu próprio reino. E quando nessa hora chamei por meu Pai para que me concedesse a graça de me tornar tudo o queria ser aquela noite, entoei a voz transpassando a lona circense que me cobria do relendo:
– Pai, me ensina a ser príncipe do meu próprio reino, Pai, me ensina ser palhaço?!
– Isso não se ensina seu bosta!
E na mais estranha sensação pensava eu que de volta ao mundo real estaria, sem saber que acabara de ascender de mãos dadas ao sétimo céu.
fonte da imagem: http://www.novasvisoes.com.br/images/Juliana_palhaco.JPG
2 comentários:
Godzila monstro de garrafas pet. Repense, Recuse, Reduza, Reuse, Recicle. Nesse momento entendi os 5 Rs.
Que lugar seria esse reino?
Onírico?
Sarsa
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