quarta-feira, agosto 06, 2008

Cosmogonia

Vejo Pascal na berlinda espiando o alto dos séculos, e Vênus nos ajudar a aprumar o mastro da racionalidade no Pacífico mar da tranqüilidade, onde ciência deixou deus numa depressão lunar e o humano coração daqui pousar em sua pele ávida, lívida como se já tivesse havido vida em tom âmbar.

Nem Euclides e Newton viram os insondáveis atalhos do universo de Hubble, a gravidade que deforma os espaços curvos, a anti-gravidade, a anti-matéria num tropel quântico no firmamento trazendo-nos um principio de incerteza como alento.

Bang! E fez-se o espaço-tempo, a nossa carne, e tudo mais que se abisma na constante cosmológica um segundo-luz de sua precipitação!

E como dizia Haroldo de Campos: Nasceu um crisantempo no espaço curvo.




4 comentários:

Anônimo disse...

Legitimando a realidade quadridimensional do espaço-tempo da física relativistica.
Ou atestando esta citação: "O que está em cima é como o que está em baixo. O que está dentro é como o que está fora".
(3000 a.C)

Sarsa.

@manda japa disse...

Muito Boa a idéia do blog!o/

S. Farias disse...

delírio!

Marcio disse...

eu tenho certeza que encarar conhecimento científico com espírito poético é uma forma de lucidez.