Vejo Pascal na berlinda espiando o alto dos séculos, e Vênus nos ajudar a aprumar o mastro da racionalidade no Pacífico mar da tranqüilidade, onde ciência deixou deus numa depressão lunar e o humano coração daqui pousar em sua pele ávida, lívida como se já tivesse havido vida em tom âmbar.
Nem Euclides e Newton viram os insondáveis atalhos do universo de Hubble, a gravidade que deforma os espaços curvos, a anti-gravidade, a anti-matéria num tropel quântico no firmamento trazendo-nos um principio de incerteza como alento.
Bang! E fez-se o espaço-tempo, a nossa carne, e tudo mais que se abisma na constante cosmológica um segundo-luz de sua precipitação!
E como dizia Haroldo de Campos: Nasceu um crisantempo no espaço curvo.
4 comentários:
Legitimando a realidade quadridimensional do espaço-tempo da física relativistica.
Ou atestando esta citação: "O que está em cima é como o que está em baixo. O que está dentro é como o que está fora".
(3000 a.C)
Sarsa.
Muito Boa a idéia do blog!o/
delírio!
eu tenho certeza que encarar conhecimento científico com espírito poético é uma forma de lucidez.
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