quinta-feira, outubro 30, 2008

Tautologia

Ser transparente

Não significa

Ser transponível

Ou permitir invasões.

É enxergar do outro lado e não poder tocar.

Contente-se!

Charles Lima

9 comentários:

el Samu disse...

É charlinho, nesse caso o translúcido não transpassa, só elucida...

Marcio disse...

então estamos no campo da translucidez, onde não vemos os detalhes mas a totalidade, a [i]gestalt[/i]?

Anônimo disse...

É......

Percepção física diferente da realidade.....

Gostei muito.

Anônimo disse...

Mas a "Gestalt" é a realidade! Pelo menos a realidade fenomenológica. Acho a ralidade assim, a percepção de uma intuitiva forma, que pela a opacidade da translucidez torna-se confusa a relação de figura-fundo de si mesma.
No mais é o nosso Dasien, ser e o tempo, que emerge como absurdo no sentido dúbio entre sua transparência e sua refração.
Coronel.

Anônimo disse...

Vejo o absurdo (no sentido dúbio), como liberdade poética, sem intenção filosófica.

Anônimo disse...

reidavela,

Uma escultura de palavras, onde junto veio a emoção, sem pensar no que vai dar (apesar de direcionada).

Muito instigante.

MTB

@manda japa disse...

Professor.
Profundo mesmo.Gostei pra caramba.

Nilson Ares disse...

Eis nosso grande dilema...
Se permitir transparecer, sem se desconfigurar, no bom sentido.
É como optar por ser a "folha" que vai sob o "vento", ou o vento que impulsiona, determina o sentido da folha.

Valeu!

Marcio disse...

esse clubinho do andarilho rende...