segunda-feira, abril 06, 2009

O eterno romântico

Entendo que mediante o tempo presente que não é mais do que instante entre o passado e o futuro o romântico tentar alcançar o infinito. Ele é cada vez mais raro , mas ainda existe entre nós. A vida rotineira lhe angustia constantemente e ele só pode sentir-se bem quando está no ápice da emoção.
O capitalismo moderno é o ladrão do romantismo, pois retira a vivacidade da vida que tem data marcada, hora marcada, dia marcado e nos coloca como devemos nos divertir. Esta vida para o romântico é um suplício , pois ele precisa de uma vida mais elevada, mais dionísica e menos cartesiana.
Um dias desses li num jornal que colocaram um famoso músico francês que costuma lotar em suas apresentações pelas suas habilidades musicais para tocar num metro de Paris numa manhã . Chegaram-lhe a presentear com moedas , entretanto, não perceberam quem era. Tal fato nos revela o quanto estamos caducamente racionalizados em nossas ações .
O romantismo não está morto, pois sempre remeto a lembrar de algumas figuras que quebram paradigmas dentro da construção cartesiana que presenciamos no cotidiano e sinto orgulho que tais personagens fazem parte da minha vida e muitos que me conhecem sabem dos quais estou falando.

Hemerson

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bacana esse incidente do músico francês Emerson...Muito legal seu texto.
Um abraço, Ismael luz de vela.