O canavial reproduz um cheiro forte do bagaço da cana
Há uma mistura entre o doce cheiro com o fedor humano
A paz reina entre as moscas e abelhas
As primeiras em busca do suor humano
As outras em busca do mel do corte do facão
Mais tarde quando for as 7:00 (estamos em horário de verão)
Eles deixarão a mata e se amontoarão sobre os caminhões
Chegarão em suas residências, pobres casebres, tomaram um gole de cana ardente
Comerão, dormiram e sonharão com paraíso
Homens na cidade reclamam que o álcool já não compensa
A produção é baixa para tanto consumo alcoólico
Os carros estão brutamente ébrios
E se cruzam no barulho insano da cidade
E lá no campo: homens, mulheres e crianças
Pulam sonolentos sobre caminhões
Que levarão para um novo dia
Onde a tecnologia do corte ainda não pode dar conta
PIK
2 comentários:
Bravo!!
É piqui,
O líquido e suas formas.
Belo!
abs
Prata
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