terça-feira, novembro 21, 2006

Muita poesia

Andou sumida
A poesia
Até parece que fugiu de casa
A culpa é minha.

É que nestes dias
A inspiração
Andava minguadinha
Nem sopro tinha.

E aqueles furacões
Sumiram,
Porque a paixão não rondou mais
Minhas cercanias.

Tenho sede de guerra
Sem sangue,
Daquela que se trava
Dia-a-dia.

Ainda preciso conquistar
Quanta coisa minha.

A cabeça se cansou
Das cabeçadas na vida.

E o tiro certo
Se tornou garantia
Do pão e o leite,
Do sorriso da filha.

E de muita,
Mas muita poesia...


(2006 - Nilson Ares)

5 comentários:

Anônimo disse...

muita poesia...continue já que é um novo momento.
Samuel Farias

Anônimo disse...

Bravooooooooo. Que linda poesia Sarsa. Gostosa de ler, suave e serena.
Abraço
Olhos Verdes.

Anônimo disse...

Suas escrivinhações não necessitam comentários...

o que meirrita é só me comunicar contigo através da tela animada em letras parvas...

Então... ninguém pode furar esse cartel aí e postar umazinha? Afinal, sou piraquara nato e de coração

Inté

Anônimo disse...

Nelinho, sai furando aí mano!
Samuel

Máscaras Óbvias disse...

Singela a zinha. No entanto, apegada ao dia-a-dia... Boa, gostei.